OS MAPAS JORNALÍSTICOS SOBRE AS UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA COMO REPRESENTAÇÃO VISUAL DO FAVELISMO

Autores

  • Liebert Rodrigues UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31758

Palavras-chave:

favelismo, mapas jornalísticos, Unidade de Polícia Pacificadora, geografia imaginativa, discursos sobre o Outro

Resumo

No contexto dos conflitos decorrentes da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas cariocas, o jornal O Globo representou através de mapas a favela em seu noticiário sobre o tema. Partindo do princípio de que os mapas são imagens que se apresentam enquanto ‘verdades’ sobre o espaço e que o jornal é um veículo de comunicação que fabrica ‘verdades’, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar que esses mapas jornalísticos apresentaram uma forma de representação que pode ser reconhecida como favelismo. Em referência ao orientalismo de Edward Said, o favelismo foi o termo cunhado por Márcia Pereira Leite para denominar as representações hegemônicas que inferiorizaram um determinado Outro  – os indivíduos associados à favela e o seu espaço. Analisaremos o favelismo enquanto uma matriz de discursos inferiorizantes que se manifestaram nesses mapas jornalísticos, que produziram e reproduziram uma determinada imaginação geográfica sobre as áreas favelizadas.

Biografia do Autor

Liebert Rodrigues, UERJ

Arquiteto urbanista formado na Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atualmente doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2016-06-13

Como Citar

Rodrigues, L. (2016). OS MAPAS JORNALÍSTICOS SOBRE AS UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA COMO REPRESENTAÇÃO VISUAL DO FAVELISMO. Espaço E Cultura, (39), 179–204. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31758

Edição

Seção

ARTIGOS