O acolhimento no cuidado à família numa unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.6259Palavras-chave:
Unidade de terapia intensiva, enfermagem familiar, acolhimento, relações enfermeiro-paciente [intensive care unit, family nursing, user embracement, nurse-patient relations]Resumo
Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, com o objetivo de descrever como a enfermeira se apropria do acolhimento no cuidado à família na unidade de tratamento intensivo (UTI). Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas aplicadas a seis enfermeiras que atuavam numa unidade de terapia intensiva de um hospital público no interior da Bahia, nos meses de maio e junho de 2011. Em seguida, os depoimentos foram submetidos à análise de conteúdo temática, a partir dos quais emergiram três categorias: Acolhendo a família na UTI; Relacionando-se com as famílias na UTI; e Cuidando da família na UTI. Os resultados destacam que a enfermeira compreende a família como unidade do cuidado, mas por não sentir-se preparada, o acolhimento se restringe a aplicar o histórico e anamnese na admissão e atualizar informações sobre o estado clínico dos pacientes durante as visitas.
ABSTRACT
This qualitative, descriptive study described how nurses appropriate user embracement in caring for families in the ICU. Data were collected through semi-structured interviews of six nurses working in the ICU of a public hospital in Bahia from May to June 2011. From thematic content analysis of the transcripts, three categories emerged: welcoming the family in the ICU; relating to families in the ICU; and caring for families in the ICU. The results highlight that nurses understand the family as a unit of care, but feel unprepared in user embracement, which is thus restricted to applying case history and anamnesis on admission, and providing updates on patient clinical condition during visits.
RESUMEN
Se trata de un estudio cualitativo y descriptivo cuyo objetivo consiste en describir cómo la enfermera se hace cargo de la acogida en el cuidado a la familia en una unidad de cuidados intensivos (UCI). Los datos han sido recolectados a través de entrevistas semiestructuradas aplicadas a seis enfermeras que trabajaban en la unidad de cuidados intensivos de un hospital público de Bahía, en mayo y junio de 2011. A continuación, se han sometido las declaraciones al análisis de contenido y han surgido tres categorías: Acogiendo la familia en la UCI; Relacionándose con las familias en la UCI; y Cuidando de la familia en la UCI. Los resultados ponen de manifiesto que la enfermera entiende la familia como unidad de atención pero, por no sentirse lista, la acogida se limita a verificar la historia clínica y la anamnesis al ingreso y actualizar la información sobre el estado clínico de los pacientes durante las visitas.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2015.6259
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