Representações sociais da autonomia profissional do enfermeiro para profissionais de saúde não enfermeiros

Autores

  • Érick Igor dos Santos Universidade Federal Fluminense (UFF), Departamento de Enfermagem de Rio das Ostras, RJ, Brasil.
  • Yasmin Rayanne Alves Universidade Federal Fluminense (UFF).
  • Antonio Marcos Tosoli Gomes Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
  • Raquel de Souza Ramos Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro - RJ, Brasil. Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
  • Aline Cerqueira Santos Santana da Silva Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio das Ostras - RJ, Brasil.
  • Caren Camargo do Espírito Santo Faculdade Gama e Souza (FGS) E, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.17944

Palavras-chave:

Autonomia profissional, enfermagem, enfermeiras, psicologia social [Professional autonomy, nursing, nurses, psychology, social] [Autonomía profesional, enfermería, enfermeras, psicología social]

Resumo

Objetivou-se analisar as representações sociais da autonomia profissional do enfermeiro para profissionais de saúde não enfermeiros de um hospital público da Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, exploratório, realizado no ano de 2015, sob a abordagem estrutural da Teoria e Método das Representações Sociais com 53 profissionais de saúde. Eles responderam ao formulário de evocações livres, verbalizando as cinco primeiras palavras que lhes incorressem a partir do termo indutor autonomia profissional do enfermeiro. Para análise, utilizou-se o software EVOC 2003. Compuseram o provável núcleo central da representação as evocações cuidado, equipe e responsabilidade, que expressam fortes dimensões imagética e avaliativa. A maioria dos sujeitos reconheceu a existência de autonomia profissional do enfermeiro. Conclui-se haver, essencialmente, posicionamento favorável do grupo sobre o objeto de representação. Porém, a escassez de dimensões afetiva e prática revela que se trata de uma representação ainda em consolidação.

 

ABSTRACT

This exploratory, qualitative, descriptive study examined the social representations of nurses’ professional autonomy held by non-nursing health personnel at a public hospital in the Lakes Region of Rio de Janeiro State in 2015. On an approach structured by Social Representations Theory and Method, 53 health professionals responded to a free evocation form by verbalizing the first 5 words suggested them by the stimulus-term nurses’ professional autonomy. EVOC 2003 software was used. The probable central core of the representation comprised the evocations care, team and responsibility, which expressed strongly image-rich and evaluative dimensions. Most of the subjects acknowledged that nurses have professional autonomy. It was concluded that the group’s position is essentially favorable to the object represented. But the shortage of affective and practical dimensions reveals that this representation is still in the process of consolidation.

 

RESUMEN

Estudio cuyo objetivo fue analizar las representaciones sociales de la autonomía profesional del enfermero para profesionales de salud no enfermeros en un hospital público en la Região dos Lagos, en Río de Janeiro. Se trata de un estudio descriptivo, cualitativo, exploratorio, realizado en 2015 bajo un abordaje estructural de la Teoría y el Método de las Representaciones Sociales junto a 53 profesionales de salud que respondieron al formulario de evocaciones libres, verbalizando las primeras cinco palabras que les surgieran a partir del término inductor ‘autonomía profesional del enfermero’. Para ese análisis, se ha utilizado el software EVOC 2003. Han compuesto el probable núcleo central de la representación las evocaciones de cuidado, equipo y responsabilidad, las que expresan fuertes dimensiones de imágenes y evaluaciones. La mayoría de los individuos reconoció la existencia de la autonomía profesional del enfermero. Se concluye que hay, esencialmente, una posición favorable del grupo en cuanto al objeto de representación. Sin embargo, la escasez de dimensiones afectiva y práctica revela que se trata de una representación aún en proceso de consolidación.

 

Biografia do Autor

Érick Igor dos Santos, Universidade Federal Fluminense (UFF), Departamento de Enfermagem de Rio das Ostras, RJ, Brasil.

Doutorando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Assistente do Departamento em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio das Ostras – RJ, Brasil.

Yasmin Rayanne Alves, Universidade Federal Fluminense (UFF).

Acadêmica de Enfermagem do último período da Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus Rio das Ostras - RJ, Brasil.

Antonio Marcos Tosoli Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Pós-Doutor em Enfermagem e Professor Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Raquel de Souza Ramos, Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro - RJ, Brasil. Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Doutora em Enfermagem e Enfermeira do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Aline Cerqueira Santos Santana da Silva, Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio das Ostras - RJ, Brasil.

Doutora em Enfermagem e Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio das Ostras - RJ, Brasil.

Caren Camargo do Espírito Santo, Faculdade Gama e Souza (FGS) E, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Doutoranda em Enfermagem e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Gama e Souza, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Publicado

29.09.2015

Como Citar

Santos, Érick I. dos, Alves, Y. R., Gomes, A. M. T., Ramos, R. de S., Silva, A. C. S. S. da, & Santo, C. C. do E. (2015). Representações sociais da autonomia profissional do enfermeiro para profissionais de saúde não enfermeiros. Revista Enfermagem UERJ, 23(4), 484–487. https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.17944

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa