Ensaio sobre a condição fantasmagórica do termo crise Ou Do esquecimento da terra

Autores

  • Fábio Antonio da Costa Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2018.37672

Resumo

A história do conceito de crise é a história da instauração de uma forma de temporalização, a qual abriga em si modos de aceleração e desaceleração. Segundo Koselleck, seria necessário observar como o processo acelerador da modernidade esquece as condições terrenas: a natureza e os ciclos humanos de vida. Tal reconsideração significa uma recordação da terra. Para além de tempos históricos cíclicos ou lineares, este ensaio trata da razão pela qual comunidades minoritárias, quilombolas e de matrizes africanas, são refratários ao conceito de crise e oferecem formas de vida desaceleradas. As difíceis negociações entre essas comunidades e o Estado se devem, em seu fundamento último, à condição fantasmagórica que leis, território e antepassados assumem para a modernidade europeia.

Biografia do Autor

Fábio Antonio da Costa, Colégio Pedro II

Colégio Pedro II, Departamento de Filosofia

Downloads

Publicado

2018-12-27

Como Citar

da Costa, F. A. (2018). Ensaio sobre a condição fantasmagórica do termo crise Ou Do esquecimento da terra. Em Construção: Arquivos De Epistemologia histórica E Estudos De Ciência, (4), 92–104. https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2018.37672

Edição

Seção

Dossiê