Ensaio sobre a condição fantasmagórica do termo crise Ou Do esquecimento da terra
DOI:
https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2018.37672Resumo
A história do conceito de crise é a história da instauração de uma forma de temporalização, a qual abriga em si modos de aceleração e desaceleração. Segundo Koselleck, seria necessário observar como o processo acelerador da modernidade esquece as condições terrenas: a natureza e os ciclos humanos de vida. Tal reconsideração significa uma recordação da terra. Para além de tempos históricos cíclicos ou lineares, este ensaio trata da razão pela qual comunidades minoritárias, quilombolas e de matrizes africanas, são refratários ao conceito de crise e oferecem formas de vida desaceleradas. As difíceis negociações entre essas comunidades e o Estado se devem, em seu fundamento último, à condição fantasmagórica que leis, território e antepassados assumem para a modernidade europeia.Downloads
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