DISCOS, MÁQUINAS FALANTES E OUVINTES NO RIO DE JANEIRO DOS ANOS 20

Autores

  • Denise de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Esse artigo tem como objetivo compreender os discos e a fonografia de modo
geral a partir de uma perspectiva histórica e social, enfatizando algumas crenças
e usos que marcaram o início da massificação dessa tecnologia na então capital
do Brasil. Para isso, lançaremos mão da seção “Discos e machinas falantes” do
jornal O Paiz, primeiro espaço da imprensa periódica brasileira inteiramente
dedicado ao assunto, com o intuito de delinear a maneira como uma parcela dos
ouvintes apreendia e consumia essa novidade moderna. Desse modo,
buscaremos traçar uma perspectiva diferente dos lugares comuns que, por um
lado, situam o desenvolvimento da fonografia necessariamente junto à expansão
da música popular urbana e, por outro, ignoram os modos de uso do disco no
início do século 20, sua forma, deixando de lado as especificidades históricas e
sociais que nos distanciam das práticas de escuta ligadas àquelas tecnologias de
reprodução sonora.

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Publicado

2022-06-20

Como Citar

de Oliveira, D. (2022). DISCOS, MÁQUINAS FALANTES E OUVINTES NO RIO DE JANEIRO DOS ANOS 20. Dia-Logos: Revista Discente Da Pós-Graduação Em História, 15(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/68395

Edição

Seção

Artigos Livres