ESTADO NUTRICIONAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA HOSPITALIZADOS

Autores

  • Danielle Viana de Souza Alves DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
  • Crislaine Gonçalves da Silva Pereira DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Gabriela Maria Pereira Floro Arcoverde DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Mariana Séfora Bezerra Sousa Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Nathalia Caroline de Oliveira Melo DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Cristiane Pereira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2019.34792

Palavras-chave:

Avaliação Nutricional. Capacidade Funcional. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Resumo

Objetivo: este trabalho avaliou o estado nutricional e a capacidade funcional de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida hospitalizados. Metodologia: Estudo transversal e descritivo realizado nas enfermarias de Infectologia, com pacientes HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), com idade igual ou superior a19 anos (n = 87). As variáveis analisadas foram: sexo, idade, desfecho, tempo de internamento, diagnóstico secundário, presença de comorbidade, peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência do braço, circunferência muscular do braço, área muscular do braço, dobra cutânea triciptal, força de preensão manual e espessura do músculo adutor do polegar. Resultados: No estudo, 64,4% dos pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 39,24±10,45 anos. O risco nutricional foi observado em 64,4% dos casos. Houve prevalência de desnutrição, segundo o IMC, em 25,3% dos pacientes, mas essa prevalência alcançou 78,2%, pela dobra cutânea triciptal, e 62,2% pela circunferência muscular do braço. O tempo de internamento foi maior nos pacientes com risco nutricional (77,1%), que permaneceram internados por mais de 21 dias (p=0,041). A força de preensão manual e a espessura do músculo adutor do polegar foram menores nos pacientes com menor IMC. Conclusão: Houve alta prevalência de risco nutricional, desnutrição e baixo desempenho dos métodos funcionais nos pacientes hospitalizados com HIV. A espessura do músculo adutor do polegar e a força de preensão manual tiveram associação estatisticamente significativa como IMC, demonstrando ser bastante úteis na avaliação da capacidade funcional de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida.

DOI: 10.12957/demetra.2019.34792

Biografia do Autor

Danielle Viana de Souza Alves, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

MESTRE EM NUTRIÇÃO PELA UFPE.

Crislaine Gonçalves da Silva Pereira, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

MESTRE EM NUTRIÇÃO PELA UFPE

Gabriela Maria Pereira Floro Arcoverde, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

MESTRE EM NUTRIÇÃO PELA UFPE.

Mariana Séfora Bezerra Sousa, Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Mestre em Nutrição pela Universidade de São Paulo. Doutora em Nutrição pela  Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

Nathalia Caroline de Oliveira Melo, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO, CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

MESTREN EM NUTRIÇÃO PELA UFPE

Cristiane Pereira da Silva

Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Nutricionista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz.

Publicado

2019-05-31

Como Citar

Viana de Souza Alves, D., da Silva Pereira, C. G., Pereira Floro Arcoverde, G. M., Sousa, M. S. B., de Oliveira Melo, N. C., & Pereira da Silva, C. (2019). ESTADO NUTRICIONAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA HOSPITALIZADOS. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 14, e34792. https://doi.org/10.12957/demetra.2019.34792

Edição

Seção

Nutrição Clínica