BISCOITO COM ESPECIARIAS E FARINHAS DE MILHO E SEMENTE DE ABÓBORA: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Autores

  • Luana Figueiredo do Amaral Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão
  • Igor Macedo Ferreira Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.
  • Lilian Vieira do Nascimento Santos Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.
  • Ana Mara Oliveira e Silva Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.
  • Andhressa Araújo Fagundes Professora Adjunta do Departamento de Nutrição - DNUT. Universidade Federal de Sergipe
  • Michelle Garcêz de Carvalho Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2019.33380

Palavras-chave:

Farinha de milho. Farinha de semente de abóbora. Transgênico. Ervas. Biscoito.

Resumo

O milho é um dos cereais mais utilizados na produção de alimentos, sendo em sua maioria transgênico. Diante disso, objetivou-se desenvolver e avaliar formulações de biscoitos com farinha não transgênica de milho (FMNT) e farinha de semente de abóbora (FSA), adicionados de especiarias. Inicialmente, foram analisadas quimicamente três marcas de FMT (farinha de milho transgênica) e uma marca de FMNT. Paralelamente, realizou-se pesquisa com 80 consumidores sobre o biscoito proposto, sendo então elaboradas três formulações: F1 (sem FSA), F2 (com 25% FSA) e F3 (com 50% FSA). Cada formulação de biscoito foi avaliada quanto às características microbiológicas, sensoriais e químicas. No que se refere às características das farinhas de milho, a FMNT apresentou maior quantidade de proteínas e capacidade antioxidante. A pesquisa de mercado indicou que as formulações de biscoito propostas têm potencial comercial, e que deveriam ser adicionados orégano e manjericão. Todas as formulações de biscoito estavam seguras microbiologicamente, mas a formulação 2 foi a que apresentou melhor aceitação no que se refere a sabor e impressão global, assim como melhor intenção de compra, além de ser a preferida pelos provadores. O índice de aceitabilidade (IA) indicou a formulação 2 com potencial para consumo e comercialização. Em relação à composição centesimal e química, a formulação 3 apresentou características melhores por conter mais cinzas (7,73), proteínas (34,22), lipídios (28,77), energia (494,43), redução do ferro (23,34) e fenólicos totais (196,40). Diante do exposto, somente a formulação 2 apresenta potencial comercial, uma vez que contém um IA igual ao mínimo estabelecido para comercialização, enquanto que a formulação 3 apresentou melhores características químicas.

DOI: 10.12957/demetra.2019.33380

 

Biografia do Autor

Luana Figueiredo do Amaral, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão

Graduanda do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão, SE.

Igor Macedo Ferreira, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.

Técnico do laboratório de microbiologia de alimentos do Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão, SE.

Lilian Vieira do Nascimento Santos, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.

Graduanda do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão, SE.

Ana Mara Oliveira e Silva, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.

Doutora em Ciência de Alimentos, Professora do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe, campus São Cristóvão.

Michelle Garcêz de Carvalho, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Nutrição, São Cristóvão.

Doutora em Ciência de Alimentos, Professora do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe, campus São Cristóvão.

Publicado

2019-06-28

Como Citar

Amaral, L. F. do, Ferreira, I. M., Santos, L. V. do N., Silva, A. M. O. e, Fagundes, A. A., & Carvalho, M. G. de. (2019). BISCOITO COM ESPECIARIAS E FARINHAS DE MILHO E SEMENTE DE ABÓBORA: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 14, e33380. https://doi.org/10.12957/demetra.2019.33380

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Alimentos