RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE SINTOMAS DE ANSIEDADE E ESTADO NUTRICIONAL EM IDOSOS RESIDENTES DE FLORIANÓPOLIS-SC.

Autores

  • Patricia Pan de Matos Universidade Federal de Santa Catarina
  • Júlia Dubois Moreira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sabrina Vilela Ribeiro Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28085

Palavras-chave:

Ansiedade. Idosos. Estado Nutricional. Índice de Massa Corporal.

Resumo

Objetivo: Investigar a associação entre a presença de sintomas de ansiedade e estado nutricional, estimado pelo índice de massa corporal (IMC), em idosos residentes de Florianópolis/SC. Métodos: Estudo transversal realizado com 146 idosos frequentadores do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) – UFSC/Florianópolis. Para avaliar presença de sintomas de ansiedade, aplicou-se o Geriatric Anxiety Inventory (GAI). O estado nutricional foi avaliado por meio do IMC, classificado de acordo com os parâmetros da World Health Organization (WHO, 2008) e de Lipschitz (1994). Para a análise estatística, utilizou-se o software Stata 11.0. Testes qui-quadrado e correlação de Pearson foram usados para aferir a relação entre IMC e presença de ansiedade. Utilizando regressão logística, verificou-se o risco para ansiedade segundo as categorias de IMC. Foi considerado P<0,05 para significância. Resultados: A maioria dos participantes foram mulheres (88,36%) e com idade menor que 80 anos (93,15%); 39 (26,71%) obtiveram pontuação >10, classificando-os como ansiosos. Houve associação da presença de sintomas de ansiedade com o IMC quando usados os critérios de classificação l da WHO (β=13,09; P=0,004), mas não quando usados os critérios de Lipschitz (β=3,78; P=0,151). Quando aplicada a regressão logística bruta, houve maior risco para ansiedade quando IMC ≥ 30 (OR=2,67; IC95% 1,2375 – 5,7621; P=0,012). No modelo ajustado pela idade, o risco aumentou (OR=2,91; IC95% 1,3257 – 6,4047; P=0,008). Conclusão: Existe relação entre a presença de ansiedade e obesidade em idosos. Idosos obesos têm quase 3 vezes mais risco de serem ansiosos que as demais categorias de IMC.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28085

 

Biografia do Autor

Patricia Pan de Matos, Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Graduação de Nutrição. Departamento de Nutrição. Universidade Federal de Santa Catarina.

Júlia Dubois Moreira, Universidade Federal de Santa Catarina

Programa de Pós-Graduação em Nutrição. Departamento de Nutrição. Universidade Federal de Santa Catarina.

Sabrina Vilela Ribeiro, Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Graduação de Nutrição. Departamento de Nutrição. Universidade Federal de Santa Catarina.

Publicado

2017-06-28

Como Citar

de Matos, P. P., Moreira, J. D., & Ribeiro, S. V. (2017). RELAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE SINTOMAS DE ANSIEDADE E ESTADO NUTRICIONAL EM IDOSOS RESIDENTES DE FLORIANÓPOLIS-SC. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(3), 699–711. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28085