QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DE REFRESCOS COMERCIALIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE BARRA MANSA E VOLTA REDONDA-RJ

Autores

  • Desiane de Carvalho Moresi Brum Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.
  • Margareth Lopes Galvão Saron Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.
  • Elton Bicalho de Souza Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.
  • Lívia Martinez Abreu Soares Costa
  • Aline Cristina Teixeira Mallet Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2014.12826

Palavras-chave:

Segurança dos alimentos, Coliformes, Refrescos

Resumo

Os refrescos vendidos em estabelecimentos comerciais são armazenados em refresqueiras que, se higienizadas de forma inadequada, servirão como meio de contaminação, tornando o consumidor vulnerável a doenças transmitidas por alimentos. A avaliação da qualidade microbiológica dos alimentos fornece informações que permitem avaliá-los quanto às condições de processamento, armazenamento e distribuição e aos riscos à Saúde Pública. Perante o atual consumo de refrescos e pela gravidade pressuposta pela ingestão de alimentos contaminados, este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de refrescos acondicionados em refresqueiras, comercializados nas cidades de Barra Mansa e Volta Redonda-RJ. Foram coletadas sete amostras de refrescos, em embalagens esterilizadas de 250 ml, de estabelecimentos comerciais como lanchonetes e padarias. Para as análises microbiológicas, foram investigadas a presença de Salmonella sp e de coliformes termotolerantes; e para as análises físico-químicas, realizou-se a determinação da acidez titulável e do pH. Das sete amostras analisadas, duas encontram-se em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente, quanto à presença de coliformes a 45ºC ou termotolerantes. Os resultados das análises de Salmonella sp indicaram que todas as amostras estavam de acordo com os padrões legais vigentes. Para as amostras de refresco de caju analisadas quanto a determinação da acidez titulável, 100% estavam de acordo com a legislação, mas o mesmo não foi observado para a amostra de suco de laranja (50%). Conclui-se que 29% das amostras analisadas encontram-se impróprias para consumo, podendo representar risco à saúde dos consumidores.

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.12826

 

 

Biografia do Autor

Desiane de Carvalho Moresi Brum, Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.

Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)

Margareth Lopes Galvão Saron, Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.

Graduada em Nutrição (UFV)

Mestrado e Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente (Unicamp)

Docente no Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Elton Bicalho de Souza, Centro Universitário de Volta Redonda, UniFOA.

Graduado em Nutrição (UBM)

Mestrado em Nutrição (UFRJ)

Docente no Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Lívia Martinez Abreu Soares Costa

Graduada em Agronomia (UFLA)

Doutorado em Ciência dos Alimentos (UFLA)

Aline Cristina Teixeira Mallet, Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)

Graduada em Nutrição (UNIRIO)

Mestrado e Doutorado em Ciência dos Alimentos (UFLA)

 

Publicado

2015-01-05

Como Citar

Brum, D. de C. M., Saron, M. L. G., de Souza, E. B., Costa, L. M. A. S., & Mallet, A. C. T. (2015). QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DE REFRESCOS COMERCIALIZADOS NOS MUNICÍPIOS DE BARRA MANSA E VOLTA REDONDA-RJ. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 9(4), 943–953. https://doi.org/10.12957/demetra.2014.12826

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE