Limites traçados: marginalidade na Madri de Almodóvar

Autores

  • Rafael Nacif de Toledo Piza

DOI:

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2010.692

Palavras-chave:

Almodóvar, contracultura, sociologia do desvio, Madri.

Resumo

Este artigo tem o objetivo de colocar em perspectiva a produção audiovisual do início da carreira do diretor cinematográfico Pedro Almodóvar, com base nas contribuições de Erving Goffman, Horward Becker e Norbert Elias para a sociologia do esvio, enriquecidas e atualizadas pelas reflexões de Kenji Yoshino. A “estética do mau gosto” de seus primeiros longas registra seu engajamento na dinâmica contracultural corporificada na Madri dos anos 70 e o imaginário da época, não podendo ser dissociada da luta pela liberdade democrática pós-Franco. Pensar na cinematografia de Almodóvar a partir do ponto de vista da Sociologia do Desvio é refletir sobre as políticas de visibilidade de identidades culturais minoritárias na tela e no espaço urbano.

Biografia do Autor

Rafael Nacif de Toledo Piza

Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2010-07-16

Edição

Seção

Artigos