“Tropa de Elite é osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você”: os corpos da Tropa.

Autores

  • Liliany Samarão UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2007.17635

Palavras-chave:

filme, resenha

Resumo

Fazer crítica a filmes no seu lançamento, ao meu ver, é demasiado perigoso. Uns fazem críticas ao assistir o filme uma única vez, outros, sem terem visto, penduram-se na opinião alheia e, assim, tecem seus comentários. Lemos quase sempre a mesma coisa. No caso de Tropa de Elite não foi diferente: leu-se sobre a fotografia do filme, sobre a direção, sobre o roteiro, sobre os atores e, claro, sobre as imagens que chegavam ao povo por meio da cópia ilegal. Parece que temos de comemorar os números: Tropa foi o filme brasileiro mais
visto em 2007. Não sei mencionar números certos – e não é esse mesmo meu objetivo – mas alguns milhões foram perdidos para a indústria da cópia. Os milhões ganhos nos cinemas, segundo fontes dos jornais, ainda não pagaram o
custo final do filme. O que acontece, no certo, é que a sociedade acaba ficando envolta por opiniões de especialistas, de curiosos, de oportunistas e assim vai. Por isso, esta visão sobre Tropa talvez seja diferente dos comentários já feitos
até agora.

Biografia do Autor

Liliany Samarão, UERJ

Mestranda em Comunicação Social pela UERJ. Trabalha corpo, gênero e publicidade. E-mail: lilianysamarao@gmail.com.

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Resenha