A vida carioca nos jornais: Gazeta de notícias e a defesa da crônica

Autores

  • Clara Miguel Asperti UNESP/Assis

DOI:

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2006.17576

Palavras-chave:

engenharia, reforma, reputação

Resumo

O Rio de Janeiro passou em fins do século XIX por grandes modificações estruturais e sociais. Era a época das grandes reformas urbanas geridas pelo engenheiro e prefeito Pereira Passos. Porém, foi também o momento de modernização da imprensa. O término do século XIX ficou marcado pelo o surgimento de grandes jornais, matutinos e vespertinos, no cotidiano carioca. No fim do século começa a se esboçar, principalmente na capital federal, uma modernização da imprensa. Se desde 1827 o Jornal do Comércio era o único jornal respeitável por sua já consolidada reputação de conservador, sempre voltado para a exploração de assuntos políticos, informações sobre importação e exportação e notícias do país e do exterior (SODRÉ, 1966, p.127); neste momento começam a surgir diversos periódicos que irão marcar época na história política e cultural da nação: Gazeta da Tarde (1880), O País (1884), A Notícia (1884), Diário de Notícias (1885), Cidade do Rio (1888) e o mais popular dentre todos, a Gazeta de Notícias (1875).

Biografia do Autor

Clara Miguel Asperti, UNESP/Assis

Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (2004). Mestre em Literatura pela UNESP/Assis (2007). Área de maior atuação: ênfase em Literatura Brasileira.

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