A propósito de Eupalinos

Autores

  • Luiz Fernando P.N. Franco

Resumo

Início do texto:

"Em 1970 saía Le hasard et la necéssité. O subtitulo, ensaio sobre a filosofia natural da biologia moderna, deixava clara uma dupla ousadia. As filosofias da natureza vinham de um longo período de descrédito. A biologia sinalizava com a possibilidade de dar-lhes uma versão propriamente natural. À esquerda, as reações foram furiosas. O livro era também um acerto de contas do renegado (quando do caso Lyssenko) e Nobel (1965), Jacques Monod, com ex-companheiros, raros herdeiros, muitos usurpadores do legado de Marx e, sobretudo, com o pobre Engels, autor, na penúltima década do século passado, dos manuscritos da Dialética da Natureza, uma das últimas imprudências relevantes na modalidade. A tentativa de desqualificar a provocação de Monod como pérola extemporâneo do positivismo (Althusser, in Monod, p.52; Baudrillard, in Utopie, n.4) acabou contribuindo para uma ressurgência do gênero. [..]"

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Publicado

2019-10-08

Como Citar

Franco, L. F. P. (2019). A propósito de Eupalinos. Revista Concinnitas, 1(1), 204–215. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/concinnitas/article/view/42532