MULHERES E(M) SILENCIAMENTO: DESNATURALIZANDO SUPRESSÕES DA ESCRITA POÉTICA DE LOLA RIDGE

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Laura Pinhata Battistam
Líliam Cristina Marins

Resumo

O cânone literário tem sido, historicamente, de difícil acesso para as mulheres autoras e apenas há pouco houve a possibilidade desse espaço ser, ainda que minimamente, ocupado por elas. No entanto, esse lugar continua sendo restrito e limitado a certas mulheres enquanto outras ainda são silenciadas. Este artigo visa investigar, a partir das formas do silêncio fundamentadas em Orlandi (1997), as limitações da produção de uma literatura canônica de autoria feminina, tomando como exemplo a obra poética produzida por Lola Ridge, poeta da classe trabalhadora que compõe a literatura proletária entre os anos de 1915 e 1930, nos Estados Unidos. Lola Ridge é uma entre diversas outras poetas mulheres que foram relegadas ao silenciamento e ao esquecimento, em consonância com as críticas feministas Russ (2018), Olsen (2003) e Berke (2001). Busca-se, portanto, questionar a condição da mulher no cânone literário e discutir a possibilidade de recuperação dessas obras pela prática da Tradução Feminista.

Detalhes do artigo

Como Citar
Battistam, L. P., & Marins, L. C. (2021). MULHERES E(M) SILENCIAMENTO: DESNATURALIZANDO SUPRESSÕES DA ESCRITA POÉTICA DE LOLA RIDGE. Caderno Seminal, (38). https://doi.org/10.12957/seminal.2021.58745
Seção
Escrita de Mulheres: poesia
Biografia do Autor

Laura Pinhata Battistam, UEM

Licenciada em Letras - Inglês (Habilitação Única) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e bacharela em Tradução pela mesma instituição. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Letras da UEM, na área de Estudos Literários e Tradução, sob a orientação da Prof. Drª. Liliam Cristina Marins. As áreas de interesse são: literatura e sociedade, literatura feminista, tradução feminista.