ARÚSPICES INDIANOS, KINDZU E SURENDRA VALÁ: MÁQUINAS DE GUERRA NA GEOPOLÍTICA DO OCEANO ÍNDICO PÓS-COLONIAL

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Jorge Alves Santana

Resumo

Em Terra sonâmbula, de Mia Couto, acompanhamos os desdobramentos socioestéticos dos diários de Kindzu na sociedade moçambicana em guerra civil. Kindzu, em sua formação psicossocial, relaciona-se com o indiano Surendra Valá, que o educa quanto a fatos da globalização contemporânea. Somos, assim, apresentados a certa geopolítica do Oceano Índico que remonta à colonização lusitana, exposta em Os Lusíadas. Refletiremos sobre aspectos dessa transnacionalidade entre Moçambique e Índia. Tais mobilidades espaciais são perspectivadas por reflexões pós-colonialistas, como as de Deleuze e Guattari (1997), Augé (2010; 2012), Anderson (1989; 2008), Fanon (1979), Spivak (2008; 2010), e Harvey (2003).

 

Detalhes do artigo

Como Citar
Santana, J. A. (2017). ARÚSPICES INDIANOS, KINDZU E SURENDRA VALÁ: MÁQUINAS DE GUERRA NA GEOPOLÍTICA DO OCEANO ÍNDICO PÓS-COLONIAL. Caderno Seminal, 27(27). https://doi.org/10.12957/cadsem.2017.27030
Seção
Dossiê - Falar de África, em língua portuguesa, na literatura, no teatro, no cinema, na televisão, no ciberespaço
Biografia do Autor

Jorge Alves Santana, Universidade Federal de Goiás

Professor Associado III da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás – UFG.

Membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística.

Pós-Doutorado em Estudos Literários e Culturais pelo Pós/Lit da Universidade Federal de Minas Gerais.