MULHERES MONSTRUOSAS: O CTÔNICO E O SELVAGEM EM CARMILLA, DE LE FANU

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Marina Pereira Penteado

Resumo

O presente trabalho propõe uma discussão a respeito da representação demoníaca das mulheres, através de aspectos que são, normalmente, ligados ao próprio feminino, na novela Carmilla: a vampira de Karnstein, de Sheridan Le Fanu. Com base em estudos que analisam a perda da autonomia da mulher sobre seu próprio corpo, o primitivo e animalesco e suas representações na literatura, além de estudos que debatem a monstruosidade percebida na figura da mulher e em quase tudo que é ligado ao feminino, busco fazer uma reflexão sobre como a incorporação do selvagem, do ctônico e do dionisíaco tomam forma em Carmilla, e até que medida esses aspectos são utilizados para justificar a morte da vampira.

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Como Citar
PENTEADO, Marina Pereira. MULHERES MONSTRUOSAS: O CTÔNICO E O SELVAGEM EM CARMILLA, DE LE FANU. Abusões, Rio de Janeiro, v. 9, n. 9, 2019. DOI: 10.12957/abusoes.2019.40836. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/40836. Acesso em: 17 fev. 2025.
Seção
As metamorfoses do vampiro na literatura e na cultura
Biografia do Autor

Marina Pereira Penteado, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense e Professora Substituta do Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande