MIGUEL MIGUEL: O FANTÁSTICO TRADUZIDO PARA O CINEMA

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Wellingson Valente dos Reis
José Guilherme de Oliveira Castro
Lucilinda Ribeiro Teixeira

Resumo

Este estudo tem como objetivo observar por meio da intermidialidade; intersemiótica e intertextualidade, como se deu a tradução da obra “Miguel Miguel” de Haroldo Maranhão para o cinema, quais elementos foram usados para a criação do filme homônimo de Roger Elarrat. Como o foco da obra “Miguel Miguel” de Haroldo Maranhão é o fantástico, optou-se por analisar essa tradução pelo viés da construção do fantástico em cada uma das obras. Este estudo de tradução foi realizada por meio de leituras bibliográficas e teve como referências os estudos de tradução, adaptação, cinema e literatura de Tavares (1996) e Xavier (2003); para basear essa tradução entre artes diferentes buscou-se o apoio nas teorias de Intersemiótica de Plaza (2003), de intermidialidade de Clüver (2006) e da liberdade de inter-relações entre as artes defendida por Rancière (2012).  O estudo também focou na contemporaneidade do escritor Haroldo Maranhão, que possibilitou uma maior liberdade da produção do filme. Além dos teóricos do fantástico que embasaram a analise, entre eles Todorov (2014), Ceserani (2006) e Chiampi (2015).

Detalhes do artigo

Como Citar
dos Reis, W. V., de Oliveira Castro, J. G., & Teixeira, L. R. (2018). MIGUEL MIGUEL: O FANTÁSTICO TRADUZIDO PARA O CINEMA. Abusões, 6(6). https://doi.org/10.12957/abusoes.2018.32766
Seção
Visões do cinema: o gótico, o insólito, o fantástico
Biografia do Autor

Wellingson Valente dos Reis, Instituto Federal do Pará - IFPA

Doutorando em Comunicação, Linguagens e Cultura pela UNAMA. Bolsista PROSUP/CAPES. Docente do IFPA – Campus Belém, atuando como professor de Literaturas e Língua Espanhola na Graduação em Letras e nos cursos técnicos, atuando principalmente nos seguintes temas: narrativas fantásticas; literatura, ensino e recepção e Intersemiótica; autor de capítulos presentes nos livros: Memórias de Belém de antigamente (EDUEPA) e Ensino de espanhol nos institutos federais: Cenário nacional e experiências didáticas (PONTES), além do artigo “Literatura e cinema: tradução intersemiótica na obra Dona Flor e seus dois maridos e sua adaptação cinematográfica” na revista A Palavrada (UFPA); Membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Arte, Cultura e Educação (GIPACE/IFPA) e do Grupo Interfaces do Texto Amazônico (GITA/UNAMA)

José Guilherme de Oliveira Castro, Universidade da Amazônia - UNAMA

Doutor em Letras pela PUC/RS. Professor titular da Universidade da Amazônia (UNAMA), atuando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (Mestrado e Doutorado) e na graduação em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: narrativa, conto fantástico, sociedade e lirismo;   Autor do livro: A aventura mítica de Miguel dos Santos Prazeres (EDUNAMA) e dos artigos “Narrativas míticas na ilha de Marajó: o caso do Cobra Norato ou Tupinambá” revista Patrimônio e Memória (UNESP) e “Vozes que contam: narrativas orais de imigrantes de Paragominas – PA” Revista Boitatá (UEL); Líder do Grupo Interfaces do Texto Amazônico (GITA/UNAMA)

Lucilinda Ribeiro Teixeira, Universidade da Amazônia - UNAMA

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. É professora titular da Universidade da Amazônia (UNAMA), atuando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (Mestrado e Doutorado) e na graduação em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: Semiótica, Literatura e criação, Criação, transformação e apropriação; Autora dos livros: Ecos da Memória: Machado de Assis em Haroldo Maranhão (Annablume) e Estudos Intersemióticos - Linguagens: Estudos Interdisciplinares e Multiculturais (EDUNAMA) e do artigo “A crítica literária e a polêmica jornalística: as contribuições de Aluísio Azevedo e Machado de Assis” Revista USP (USP); Líder do Grupo Interfaces do Texto Amazônico (GITA/UNAMA)