O CASTELO DE ANDRÉ BRETON: O FANTÁSTICO E O MARAVILHOSO NO SURREALISMO

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Marta Dantas Silva

Resumo

A aventura surrealista é aquela da busca pela liberdade; ela não deve ser tomada como um fim em si mesma, mas como um ponto de partida para o homem, uma iniciação que pretende devolver ao homem tudo aquilo que o império da razão e o reinado da lógica nos fez perder; em outras palavras, o Surrealismo se propõe a reencantar a vida. Para tanto, propõe arrancar o homem de si mesmo e recuperá-lo naquilo que nela há de mais profundo e obscuro e despertá-lo para a experiência singular do Amor e da Poesia, numa realidade revelada por meio da descoberta do seu ser múltiplo e da afirmação de sua inquietude. Nessa aventura, guiada e dinamizada por três vetores capitais ─ o amor, a poesia e a liberdade ─, a imaginação é a grande protagonista que ora se reveste de fantástico e que descobre o maravilhoso.  Destarte, esse artigo visa apresentar como a liberdade, o fantástico, a imaginação e o maravilhoso estão intrinsicamente ligados e, ao fazê-lo, esclarecer a própria noção surrealista do maravilhoso.

DOI: 10.12957/abusoes.2017.30314

Detalhes do artigo

Como Citar
Silva, M. D. (2017). O CASTELO DE ANDRÉ BRETON: O FANTÁSTICO E O MARAVILHOSO NO SURREALISMO. Abusões, 5(5). https://doi.org/10.12957/abusoes.2017.30314
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Marta Dantas Silva, \universidade Estadual de Londrina

Marta Dantas, mestre em História pela Unesp/Assis; doutora em Sociologia pela Unesp/Araraquara; pós-doutora em Literatura pela FFLCH da USP; professora Doutora do Departamento de Arte Visual e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Londrina – UEL (marta_dantas@hotmail.com).