NOS SUBSOLOS DA ÓPERA: UMA REFLEXÃO TEÓRICA ACERCA DO FANTÁSTICO NA NARRATIVA O FANTASMA DA ÓPERA, DE GASTON LEROUX

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Jhonatan Rodrigues Peixoto da Silva
Ana Cristina dos Santos

Resumo

O presente artigo possui o escopo de realizar algumas ponderações acerca da narrativa O fantasma da ópera (1911), de Gaston Leroux. Compenetra-se em discussões estritamente teóricas ao apresentar-se a teoria do Fantástico, concernente à literatura, sob as perspectivas teóricas de dois dos mais insignes estudiosos deste eixo temático: David Roas (2014) e Tzvetan Todorov (1980), com o intuito de demonstrar as confluências e discrepâncias entre um e outro autor. Também há uma exposição sumária da obra literária O fantasma da ópera a fim de contextualizar o leitor que não tenha lido o romance.   Encerra-se o ensaio em uma reflexão minuciosa sobre o estatuto fantástico/maravilhoso na obra supracitada, partindo da premissa, respaldada pelos argumentos de Roas e Todorov, de que, para ser literatura fantástica, é necessário que haja a presença de um elemento sobrenatural que porá em dúvida a percepção da realidade do leitor.

DOI: 10.12957/abusoes.2017.30084

Detalhes do artigo

Como Citar
Peixoto da Silva, J. R., & dos Santos, A. C. (2017). NOS SUBSOLOS DA ÓPERA: UMA REFLEXÃO TEÓRICA ACERCA DO FANTÁSTICO NA NARRATIVA O FANTASMA DA ÓPERA, DE GASTON LEROUX. Abusões, 5(5). https://doi.org/10.12957/abusoes.2017.30084
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Jhonatan Rodrigues Peixoto da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Jhonatan Rodrigues Peixoto da Silva é professor de Literatura e mestrando em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (UERJ), cuja pesquisa preconiza os estudos acerca da autoficção e da poética de Chico Buarque. Aos 27 anos, morador de Nilópolis, Rio de Janeiro, Jhonatan é um diletante da arte literária e disciplinado e inveterado leitor de obras ficcionais que abarcam do conjunto de cânones universais até a sobras ditas contemporâneas. É autor de artigos científicos e de duas obras ficcionais: O paladino do amor (2011), trabalho incipiente e experimental e Flor de pedra (2016), um livro de poesias que ainda está sob processo de registro. Seu projeto literário atual, As minhas meninas: contos nilopolitanos, corresponde à sua intenção de ficcionalizar a teoria literária em contos de extensão variada e de explicitar temáticas universais, posto que dialogam com todos, acerca da existência humana: amor, ciúme, reflexão existencial, orgulho e cinismo, moral e a possibilidade do sobrenatural.

Ana Cristina dos Santos, UERJ / UVA

Doutora em Letras Neolatinas (UFRJ, 2002). Professora Associada da UERJ e professora Adjunta da UVA. Atua no Doutorado de Literatura Comparada e no Mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada da UERJ. Membro do GT ANPOLL “Vertentes do Insólito Ficcional”. Desenvolve pesquisas acerca do fantástico feminino e da escrita de autoria feminina contemporânea da América Latina, com ênfase nos estudos dos deslocamentos espaciais, da crítica cultural e dos estudos de gênero. Possui artigos publicados na Revista Badebec (Argentina, 2016), Itinerários (Brasil, 2015), Cerrados (Brasil, 2014), entre outras. Organizou, com Rita Diogo, o livro O fantástico em Ibero-América: literatura e cinema (Dialogarts, 2015). CV_Lattes  http://lattes.cnpq.br/3130175982320703. E-mail: anacrissuerj@gmail.com