Fronteiras da relação. Gênero, geração e a construção de relações afetivas e sexuais

Autores/as

  • Andréa Moraes Alves

Palabras clave:

genero. geração, sexualidade, trajetória individual

Resumen

Trabalhos sobre interações sociais no campo da sexualidade vêm sendo desenvolvidos nas ciências sociais brasileiras desde os anos 1980. Esses trabalhos nos ajudam a pensar sobre os eixos que tornam possível a interação social (afetiva e sexual) nas sociedades urbanas contemporâneas. Em um contexto social em que o que é valorizado é a “livre escolha”, como é o caso do discurso amoroso e erótico a partir do advento das sociedades modernas, quais seriam os marcadores sociais que nos permitiriam compreender o cenário de produção de relações sexuais vistas como mais legítimas do que outras? Neste artigo, meu enfoque recai sobre um tipo específico de marcador social, a geração. Pretendo tratar a geração mais de perto porque julgo central sua pertinência para a produção de normas sexuais compartilhadas entre pares. A gramática geracional, ou seja, os códigos que são entendidos pelos indivíduos de uma mesma geração, cria um vocabulário que confere inteligibilidade às ações individuais num determinado contexto e, assim, contribui para a construção de trajetórias individuais. Neste estudo, analiso os discursos de duas gerações de mulheres sobre a fidelidade nos relacionamentos afetivo-sexuais.

 

Palavras-chave: gênero; geração; sexualidade; trajetória individual 

 

Fronteras de la relación. Género, generación y  la construcción de relaciones afectivas y sexuales

 

Diversos trabajos sobre interacciones sociales en el campo de la sexualidad vienen desarrollándose en el ámbito de las ciencias sociales brasileras desde los años 1980. Estos trabajos nos ayudan a pensar acerca de los ejes que posibilitan la interacción social (afectiva y sexual) en las sociedades urbanas contemporáneas. En un contexto social en el que se valoriza la “libre elección”, como es el caso del discurso amoroso y erótico a partir del advenimiento de las sociedades modernas, ¿cuáles serían los marcadores sociales que permitirían comprender el escenario de producción de unas relaciones sociales vistas como más legítimas que otras? En este artículo, mi enfoque recae sobre un tipo específico de marcador social, la generación. Pretendo abordar más de cerca la generación, pues considero central su pertinencia para la producción de normas sexuales compartidas entre pares. La gramática generacional, es decir, los códigos que son entendidos por los individuos de una misma generación, crea un vocabulario que confiere inteligibilidad a las acciones individuales en un determinado contexto y, de este modo, contribuye a la construcción de trayectorias individuales. Analizo, en este trabajo, los discursos de dos generaciones de mujeres acerca de la fidelidad en las relaciones afectivo-sexuales.

 

Palabras chave:  género; generación; sexualidad; trayectoria individual

 

 

Boundaries in a relationship. Gender, generations, love and sex

 

Social science research on sexuality has been conducted in Brazil since the 1980’s. Those works help us elaborate on the conditions which make social interactions possible in contemporary urban societies. In a social context where great value is attributed to “free will”, as is the case for erotic discourse in modern societies, which social markers allow for the production of legitimate sexual relations? In this article, I address one specific social marker: generation. Its operation is crucial for the production of sexual norms between peers. A generational grammar, as the codes understood by individuals of the same generation, create a vocabulary which provides intelligibility to individual actions in context and, by the same token, contributes to the construction of individual trajectories. In this study, I analyze the discourses of two generations of women regarding fidelity in sexual relationships.

 

Keywords:  generation; gender; sexuality; individual trajectory. 

Biografía del autor/a

Andréa Moraes Alves

professora adjunta da Escola de Serviço Social da UFRJ

Publicado

2009-12-01

Número

Sección

Artículos