Presentismo e paradoxos terminais da expectativa e da experiência: Contribuições para a hermenêutica da consciência histórica em um novo tempo do mundo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2022.63356

Palavras-chave:

Paul Ricoeur, Reinhart Koselleck, François Hartog, Milan Kundera

Resumo

Trata-se de oferecer elementos para a reativação da ideia de hermenêutica da consciência histórica apresentada por Paul Ricoeur em Tempo e narrativa. A hipótese é a de que Ricoeur deixa de pensar na direção de uma hermenêutica da consciência histórica em razão de uma mudança no âmbito do que fora designado por François Hartog como regime de historicidade. Desse modo, pretende-se mostrar como o conceito de paradoxos terminais dos tempos modernos, do romancista Milan Kundera, oferece uma contribuição semelhante, mas distinta daquela da teoria da história de Reinhart Koselleck assumida por Ricoeur em Tempo e narrativa. Intenta-se mostrar como uma hermenêutica da consciência histórica pode ser reativada desde uma orientação romanesca no regime presentista de historicidade.

Biografia do Autor

Vítor Hugo dos Reis Costa, Universidade Federal de Santa Maria.

Doutor em filosofia pela UFSM (2021). Desenvolve pesquisas nas áreas de hermenêutica, existencialismo, literatura comparada e teoria da história, com ênfase nas obras de Jean-Paul Sartre, Paul Ricoeur, Milan Kundera e Reinhart Koselleck. 

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Publicado

2022-07-19

Como Citar

Costa, V. H. dos R. (2022). Presentismo e paradoxos terminais da expectativa e da experiência: Contribuições para a hermenêutica da consciência histórica em um novo tempo do mundo. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 11(1), 332–362. https://doi.org/10.12957/ek.2022.63356