O papel do não europeu na crise e renovação do último Husserl

Caio Lívio Sulpino Dantas

Resumo


Para Edmund Husserl, a humanidade ocidental ou europeia teria surgido a partir da filosofia grega, e, portanto, seria uma humanidade teorética ou científica. Em razão desta característica alcançada ao longo de sua história, o continente espiritual Europa, regido pelo fazer filosófico, comportaria uma motivação teleológica própria de realizar-se por norma ideativas. Esta motivação diz respeito ao telos gestado na Grécia antiga e atualizado, agora, em uma crise de sentido que atinge o espírito da Europa como uma enfermidade. Não obstante serem distintas, Husserl crê que demais culturas pré ou não cientifico-filosóficas, ou seja pré ou não europeias, seguem cobiçando o horizonte ideativo europeu por força de uma tarefa maior, e que conduziria todo o mundo ao sentido desta crise. Se a crise da ciência europeias reside na transposição da tarefa grega da razão sem levar em consideração a sua nuance originária, com o presente artigo discutiremos brevemente o mandado desta tarefa infinita em vista da diversidade das demais culturas.

Palavras-chave: Husserl, fenomenologia, crise, telos, enteléquia.


Palavras-chave


Husserl, fenomenologia, crise, telos, enteléquia.

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DOI: https://doi.org/10.12957/ek.2021.60855

 

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