A posição de Husserl no debate sobre a relação entre a Psicologia e a Lógica: O lugar da experiência em Prolegômenos

Autores

  • Carlos Diógenes Côrtes Tourinho Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da UFF e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF.

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2013.5999

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2013.5999

O presente artigo aborda o lugar reservado à experiência em “Prolegômenos à Lógica Pura” (1900). Apresenta a controvérsia entre psicologistas e adeptos de uma lógica “formal”. Os primeiros tomam os processos psicológicos para a fundamentação da lógica, ao passo que os últimos concentram-se unicamente em estruturas meramente formais. O artigo mostra que Husserl não incorre nem em um empirismo psicologista, nem concorda inteiramente com o modo como os argumentos dos lógicos são apresentados. Husserl se depara com duas tarefas principais: 1) afirmar uma dualidade entre o ideal e o real; 2) pensar a relação entre o ato de pensar e o conteúdo lógico do pensamento. É esta última tarefa que exigirá de Husserl uma posição específica quanto ao lugar reservado à experiência.

Biografia do Autor

Carlos Diógenes Côrtes Tourinho, Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da UFF e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF.

Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF (PFI - Linha de Pesquisa: História da Filosofia). Coordenador do GT de Fenomenologia da ANPOF.

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Publicado

2013-09-08

Como Citar

Tourinho, C. D. C. (2013). A posição de Husserl no debate sobre a relação entre a Psicologia e a Lógica: O lugar da experiência em Prolegômenos. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 2(1), 45–57. https://doi.org/10.12957/ek.2013.5999