Pandemia e hiper-realidade: o fim sem fim do Ocidente em um confronto a partir de Heidegger e Baudrillard

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DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2021.56972

Resumo

O presente artigo tem em vista interpretar a pandemia desde uma reflexão acerca da noção de hiper-realidade, presente na filosofia do autor francês Jean Baudrillard. Para tanto, serão trabalhadas, de início, noções do pensamento de Martin Heidegger, principalmente seu desenvolvimento acerca do esquecimento da questão do ser na era da técnica. O objetivo de tal explanação é a indicação de uma passagem da técnica para a simulação, em um diagnóstico sugerido por Baudrillard ao longo de seus textos. A partir da noção de hiper-realidade e simulação, será proposta a tese de que o Sars-Cov-2 é um simulacro global que consuma a expansão do Ocidente como abandono radical de qualquer relação possível com o real.   

Biografia do Autor

Paulo Victor Rodrigues da Costa, UERJ

Professor substituto do Departaento de Psicologia Clínica da UERJ.

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Publicado

2021-03-11

Como Citar

Rodrigues da Costa, P. V. (2021). Pandemia e hiper-realidade: o fim sem fim do Ocidente em um confronto a partir de Heidegger e Baudrillard. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 10(1), 219–247. https://doi.org/10.12957/ek.2021.56972