Heidegger e a técnica como acabamento da metafísica e possibilidade de um novo início

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2020.54996

Palavras-chave:

Heidegger, Técnica, Metafísica, Novo Início, Niilismo, Cogito.

Resumo

O artigo em questão se propõe mostrar, a partir da obra de Heidegger, como a técnica, derradeira manifestação da vontade de vontade e último estágio da metafísica, pode ser, a despeito de seu caráter corruptor do real, o único caminho para a reconexão do homem ao ser em sua relação originária com o ente. Entendida como “novo início” por Heidegger, esta configuração dependeria de uma recuperação do sentido originário de técnica enquanto te/xnh para abrir ao homem, por meio do pensamento e da arte, um retorno a si mesmo e o desnivelamento dos entes em seu ser. A título de fundamentação, a tarefa em questão também se compromete a discutir os princípios histórico-metafísicos da técnica, resguardados no aparecimento do niilismo decorrente do evento da morte de Deus e do estabelecimento do cogito como fundamento ôntico-ontológico do real na modernidade.

Biografia do Autor

Fábio Candido dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em filosofia (PPGFIL-UERJ)

Downloads

Publicado

2020-10-31

Como Citar

dos Santos, F. C. (2020). Heidegger e a técnica como acabamento da metafísica e possibilidade de um novo início. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 9(2), 56–80. https://doi.org/10.12957/ek.2020.54996