Ilse Fusková. O corpo como arquivo

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DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2019.48568

Resumo

Este projeto se inscreve em uma linha de investigação transdisciplinar sobre processos de arquivo de artistas feministas e novas tecnologias, iniciado no Programas pós- colonialidade fronteiriço e transfronteiriço nos estudos feministas com sede em IDAES/UNSAM. Uma teoria de arquivo entendida como política de leitura é uma política de intervenção cultural e de democratização do conhecimento, como uma prática de memória viva. Abordaremos a investigação sobre a obra da fotógrafa, repórter e artivista  argentina Ilse Fusková – primeira feminista e depois assumidamente lésbica-, nascida no ano 1929 em Buenos Aires, a partir da teoria feminista e queer . Sua presença na cena cultural portenha nos anos de 1950, vedada para as mulheres, lhe permitiu, como para as leitoras das revistas nas quais escrevia, abrir a possibilidade de perfurar a ordem da dominação patriarcal. Seu corpo é o arquivo vivo de nossa história feminista e dissidente.

 

Tradução de: Christiane Costa

Biografia do Autor

Karina Bidaseca

Pós-doutora em Ciências Sociais (Universidade de Manizales / PUC-SP / COLEF / CLACSO). Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires. Pesquisadora independente do CONICET. Professora da Universidade Nacional de San Martin. Dirige o Projeto "Corpos e Cosmopolítica" (SPU) no Programa de Pós-Colonialidade, pensamento fronteiriço e transfronteiriço de estudos feministas (IDAES / UNSAM). Coordena o Programa Sul-Sul no CLACSO. Escreveu vários livros sobre femismos decolonial, raça / gênero. Atualmente desenvolve uma bolsa de estudos da Fundação Nacional para as Artes, com base na obra da artista cubana Ana Mendieta

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Publicado

2020-05-18

Como Citar

Bidaseca, K. (2020). Ilse Fusková. O corpo como arquivo. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 8(2), 236–257. https://doi.org/10.12957/ek.2019.48568

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