Escavações para lidar com as ruínas e os soterramentos decorrentes do trauma colonial
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2019.48543Resumo
Este ensaio problematiza as relações entre ontologia e corpo, considerando que a invenção de ambos se articula por meio do racismo, do eurocentrismo, do capitalismo e da colonialidade. As práticas sustentadas a partir de tais relações vêm atuando de maneira brutal nos corpos definidos como “Outros” e se converteram no eixo organizador da topologia central implicada na categorização da vida. Tal movimento opera por meio de dispositivos ligados às práticas de marcação, exclusão e violência cujos efeitos têm gerado soterramentos contínuos de povos, culturas e práticas. Trabalhar as compreensões de si elaborando os efeitos conscientes e inconscientes de tais marcações pode colaborar para a construção de cosmopercepções advindas de movimentos capazes de acessar as experiências soterradas e ativá-las como guiança.Downloads
Publicado
2020-05-18
Como Citar
Donini, A. (2020). Escavações para lidar com as ruínas e os soterramentos decorrentes do trauma colonial. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 8(2), 51–62. https://doi.org/10.12957/ek.2019.48543
Edição
Seção
Dossiê