O círculo hermenêutico e a distinção entre ciências humanas e ciências naturais

Autores

  • Rui Sampaio da Silva Universidade dos Açores e LanCog Group, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2012.4266

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2012.4266

O círculo hermenêutico é habitualmente considerado um traço distintivo das ciências humanas e uma das razões principais para se afirmar a autonomia metodológica destas ciências perante as ciências naturais. Todavia, autores como Stegmüller, Føllesdal, Martin e Mantzavinos desafiaram esta tese, defendendo que o círculo hermenêutico pode ser reduzido à metodologia das ciências naturais. O presente artigo defende que os procedimentos hermenêuticos revelam afinidades importantes com a investigação científico-natural, embora não sejam redutíveis a esta. Assim sendo, devemos evitar quer um monismo epistemológico que afirma a existência de um modelo metodológico comum a todas a ciências, quer a tese de um abismo metodológico entre ciências humanas e ciências naturais.

Biografia do Autor

Rui Sampaio da Silva, Universidade dos Açores e LanCog Group, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

Doutoramento em Filosofia (Universidade dos Açores, 2006). Mestrado em Filosofia (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1997). Licenciatura em Filosofia (Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1992).

Atualmente é professor Auxiliar do Departamento de História, Filosofia e Ciências da Universidade dos Açores. Secretário do Centro de Estudos Filosóficos.

Áreas científicas de investigação: Teoria do conhecimento, hermenêutica, filosofia da linguagem e da comunicação.

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Publicado

2012-12-11

Como Citar

Sampaio da Silva, R. (2012). O círculo hermenêutico e a distinção entre ciências humanas e ciências naturais. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 1(2), 54–72. https://doi.org/10.12957/ek.2012.4266