Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2019.38992

Resumo

Este trabalho pretende inserir-se no ponto de confluência entre filosofia e psicologia, estabelecendo o diálogo de ambas estas áreas por meio de dois significativos movimentos que marcaram o século XX. Em primeiro lugar, a fenomenologia, iniciada por Husserl e posteriormente desenvolvida por vários outras filosofias. Em segundo lugar, a psicologia de Viktor Frankl, cujo principal ponto distintivo põe em realce a questão do sentido e sua importância para a estruturação das consciências individual e coletiva. O texto procurará apontar pontos de aproximação entre fenomenologia e logoterapia, tendo como mote a insurgência de ambas estas reflexões como formas de combater o reducionismo cientificista que impregnava as ciências humanas na passagem do século XIX para o século XX, bem como imprimir a sua parcela de contribuição no resgate do que há de fundamental no ser humano, a saber: a sua capacidade de constituir um sentido. Para isso, se concentrará ao redor do conceito de intencionalidade, ponto fulcral para a fenomenologia, e explicitamente apontado por Frankl como tema para o desenvolvimento de seu discurso sobre a capacidade de autotranscendência do homem.

Biografia do Autor

José Reinaldo Felipe Martins Filho, Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG)

Doutor em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2019). Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Mestre em Música (2016) e em Filosofia (2014), ambos pela Universidade Federal de Goiás. Graduado em Filosofia, Teologia e Música. Professor de Filosofia no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG). Membro colaborador do Círculo Latinoamericano de Fenomenologia (CLAFEN).

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

Martins Filho, J. R. F. (2019). Intencionalidade, Sentido e Autotranscendência: Viktor Frankl e a Fenomenologia. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 8(1), 21–37. https://doi.org/10.12957/ek.2019.38992