Intuição e Conhecimento em Sartre

Autores

  • Rodrigo Benevides Barbosa Gomes UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos)

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2018.36227

Resumo

Em O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica (1943), Sartre caracteriza o Para-si como a negatividade que, invariavelmente, existe em função de uma apreensão ininterrupta do Em-si. Logo, o Para-si é, originariamente, fundado pela relação de transcendência ao Em-si. Com isso, Sartre pode debruçar-se sobre o conhecimento do Para-si e defini-lo, necessariamente, como intuitivo. Em outras palavras, Sartre defende que a dedução, a indução ou qualquer outro tipo de categoria epistemológica similar não passam de instrumentos para se chegar àquilo que de fato pode ser chamado de conhecimento, isto é, a intuição. Portanto, o presente artigo trata de refazer o percurso da discussão epistemológica sartreana que encontra-se, mais especificamente, no terceiro capítulo da segunda parte de sua principal obra fenomenológica.

Biografia do Autor

Rodrigo Benevides Barbosa Gomes, UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos)

Licenciado e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

 

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Publicado

2019-07-07

Como Citar

Benevides Barbosa Gomes, R. (2019). Intuição e Conhecimento em Sartre. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 7(2), 95–111. https://doi.org/10.12957/ek.2018.36227