Merleau-Ponty e o "retorno às coisas mesmas": a inferência corporal retirada da fenomenologia husserliana

Autores

  • Diego Luiz Warmling Formado em Filosofia. Mestre em Ontologia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGFil UFSC). CAPES PROEX. E-mail: diegowarmling@hotmail.com

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2017.32288

Resumo

Das leituras de Merleau-Ponty sobre Husserl, este artigo discute como a fenomenologia transcendental põe-se fora da empiria ao desvelar a consciência como domínio apodítico e defender a formulação de condições universais para qualquer experiência concreta. Sendo impossível abandonar o primado do corpo, Merleau-Ponty alerta para a inviabilidade de retirarmo-nos totalmente dos envolvimentos mundanos, entendendo que a filosofia transcendental precisa saber seus limites e não abandonar seu caráter de incompletude. O francês remaneja as teses husserlianas e redefine as noções de consciência e representação sem, todavia, suprimir a experiência da encarnação. Admitindo uma promiscuidade entre o empírico e o ideal, é a partir do corpo que encontraremos esta inserção primordial pela qual estamos envolvidos com o transcendental. Será no paradoxo do corpo enquanto consciência e experiência integrativa do homem no movimento do ser-no-mundo que compreenderemos as intenções racionais e vitais.

Biografia do Autor

Diego Luiz Warmling, Formado em Filosofia. Mestre em Ontologia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGFil UFSC). CAPES PROEX. E-mail: diegowarmling@hotmail.com

Formado em Filosofia. Mestrando em Ontologia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGFil UFSC). Bolsista Capes. E-mail: diegowarmling@hotmail.com

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Publicado

2018-05-23

Como Citar

Warmling, D. L. (2018). Merleau-Ponty e o "retorno às coisas mesmas": a inferência corporal retirada da fenomenologia husserliana. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 6(2), 206–223. https://doi.org/10.12957/ek.2017.32288