Limites da crítica de Merleau-Ponty a Sartre em O Visível e o Invisível

Autores

  • Fernanda Alt

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2017.30426

Resumo

DOI:10.12957/ek.2017.30426

Neste artigo apresentamos pontos fundamentais da crítica de Merleau-Ponty à ontologia sartriana no capítulo “Interrogação e dialética” de O Visível e o Invisível. Neste texto, o autor realiza um trabalho minucioso de contraposição às noções de ser e nada na filosofia de Sartre, as quais ele equipara aos modos de ser para-si e em-si, propostos em O Ser e o Nada. A fim de realizar um trabalho sobre esta crítica, apresentando seus argumentos para em seguida contestar alguns de seus pontos, iremos, num primeiro momento, discorrer sobre a concepção de negatividade em Sartre segundo Merleau-Ponty e o consequente dualismo que ela permite instaurar. Num segundo e breve momento, mencionaremos de que modo este dualismo de base se estende ao problema da relação com o outro (autrui). Por fim, concluiremos evidenciando pontos que contestam tal crítica, de modo a apontar seus limites mas também sua importância.

Biografia do Autor

Fernanda Alt

Dra Filosofia pela UERJ e pela Paris 1 Panthéon-Sorbonne (Co-tutela/bolsista Capes).

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Publicado

2017-09-17

Como Citar

Alt, F. (2017). Limites da crítica de Merleau-Ponty a Sartre em O Visível e o Invisível. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 6(1), 51–65. https://doi.org/10.12957/ek.2017.30426