A crise da medicina no imperialismo do corpo
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2016.25757Resumo
DOI:10.12957/ek.2016.25757
A crise da medicina é fruto de uma opção equivocada diante da cisão na unidade de visão do que é o humano; uma cisão no que é que se contempla como ser humano. O momento cartesiano agravou um esquecimento do ser que se prenunciava no pensamento grego antigo, tornando-o abandono do ser. O médico decidindo pelo corpo, como identidade do humano, em seu encontro com o paciente e a doença na clareira do ser, no compartilhamento desta experiência a três, vive um cinismo iluminado cercado de ciência e tecnologia, porém exilado deste aí-ser.