Considerações fenomenológico-existenciais sobre as relações entre filosofia e psicoterapia

Autores

  • Roberto Novaes Sá Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2014.14078

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2014.14078

Partindo de um exame das representações cotidianas mais correntes de filosofia e de psicoterapia, este artigo discute, sob uma perspectiva fenomenológico-existencial, as possíveis relações entre a filosofia e a psicoterapia. Argumenta-se que o projeto da psicoterapia moderna contém uma ambigüidade essencial. Se, por um lado, a psicoterapia é vista como ciência aplicada, como técnica psicológica, por outro, permanece o pressuposto tácito de que a psicoterapia diz respeito à existência humana na sua essência irredutível às objetivações neurológicas ou psicológicas. A partir dessa ambigüidade, abre-se o campo de consideração sobre as possibilidades de relação entre a psicoterapia e a filosofia. Além do modo mais comum de entender essa relação como colaboração entre disciplinas, consideramos a possibilidade de uma relação mais essencial e antiga entre psicoterapia e filosofia como modos de cuidado da existência.

Biografia do Autor

Roberto Novaes Sá, Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense

Instituto de Psicologia da UFF. Área de Psicologia Clínica.

Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF. Área de concentração Estudos da Subjetividade. Linha de pesquisa Clínica e produção de subjetividade.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Sá, R. N. (2014). Considerações fenomenológico-existenciais sobre as relações entre filosofia e psicoterapia. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 3(2), 74–87. https://doi.org/10.12957/ek.2014.14078