Sobre paisagem e representação

Autores

  • Ligia Saramago PUC - Rio

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2014.12791

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2014.12791

Termo de crucial importância em âmbitos tão variados como na geografia, nas artes visuais e na cosmologia, a palavra “paisagem” parece ir muito além do que diz sua etimologia, e mesmo do que narra sua história. Mas ainda que suas possibilidades de significação se prestem a renovados desdobramentos, sua condição de representação parece não se abrir a qualquer questionamento. As reflexões que se seguem se enraízam principalmente no solo das artes visuais, e buscam examinar justamente a premissa da inseparabilidade entre paisagem e representação. O foco destas considerações recai antes de tudo sobre a Land Art, especialmente sobre Robert Smithson. Há também a presença de Martin Heidegger no que tange a questão da 
representação, tão decisiva no âmbito da filosofia. Este breve estudo não pretende ser abrangente, ou mesmo “mapear” o problema, mas tão somente indicar algumas brechas abertas pela arte na supostamente sólida juntura que une paisagem e representação.

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Publicado

2014-09-12

Como Citar

Saramago, L. (2014). Sobre paisagem e representação. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 3(1), 43–66. https://doi.org/10.12957/ek.2014.12791