A CENTRALIDADE SOCIAL DO TRABALHO PARA A AUTOVALORIZAÇÃO DO CAPITAL E A PANDEMIA DE COVID-19

Autores

  • Ana Beatriz Bueno de Jesus
  • Bruna da Penha de Mendonça Coelho
  • Miriam Tavares de Sá

DOI:

https://doi.org/10.12957/cesp.2020.66554

Palavras-chave:

Centralidade do trabalho, Autovalorização do capital, Covid-19, Brasil.

Resumo

O objetivo do artigo é revisitar, criticamente, as teses da descentralização social do trabalho, cotejando-as com o contexto brasileiro contemporâneo e com as seguintes questões de pesquisa: (i) o que esse contexto revela sobre a centralidade do controle sobre as relações de trabalho para o processo de autovalorização do capital?; (ii) como é possível compreender os dados pandêmicos do mercado de trabalho brasileiro à luz desse debate teórico, sem perder de vista suas imbricações com o cenário anterior? Conjugamos pesquisa teórica (com foco para a sociologia do trabalho) e empírica (com base em dados secundários do mercado de trabalho brasileiro). Dentre os principais resultados, observamos que o contexto propiciado pela pandemia explicitou as desigualdades e contradições do conflito capital-trabalho, e evidenciou a centralidade social da dinâmica trabalhista para a acumulação capitalista.

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Publicado

2022-08-16

Edição

Seção

Dossiê