TOPOLOGIAS FINANCEIRAS EM REDES URBANAS SOB REESTRUTURAÇÃO ESPACIAL
lajes corporativas e agências bancárias dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) no território brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2025.88782Palavras-chave:
fundos de investimento imobiliários; financeirização; topologias financeiras; reestruturação urbana; rede urbana.Resumo
Neste artigo temos por objetivo central apresentar apontamentos iniciais para uma proposta de análise territorial dos imóveis de lajes corporativas e de agências bancárias que compõem o portfólio de ativos materiais de fundos de investimentos imobiliários (FIIs) no Brasil. Como procedimento metodológico, articulamos a etapa da análise documental propiciadora da identificação empírica das topologias financeiras em questão com a etapa da revisão bibliográfica concernente aos processos de integração informacional e de reestruturação espacial subjacentes à hierarquia do quadro urbano e regional contemporâneo. Com base nos dados coletados, sistematizados e analisados a partir da plataforma Portal Clube FII, foi possível identificar a concomitância da dinâmica socioespacial de concentração-dispersão como alicerce: a) por um lado, da aglomeração espacial de lajes corporativas que abrigam sedes de serviços corporativos avançados especializados na tomada de decisões sobre investimentos estratégicos em centros metropolitanos representantes das funções de comando e controle territorial, com destacada centralidade da região metropolitana de São Paulo; b) por outro lado, da maior capilaridade alcançada pela distribuição das agências bancárias no território, na medida em que suas funções representam operações padronizadas passíveis de serem coordenadas de maneira mediada pelo comando emanado dos centros metropolitanos. Na medida em que permite a visualização de um primeiro panorama da topologia de lajes corporativas e agências bancárias constitutivas do portfólio de ativos de FIIs no Brasil, esta investigação pretende contribuir para a compreensão do papel ativo do território na interface entre a finança e o ambiente construído no período atual.
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