UM MAPA COMO NARRATIVA ERRANTE
Derivas entre geografia, educação, política e desejos com crianças na escola
Palavras-chave:
Educação em geografia. Geografia das infâncias. Cartografia infantil. Narrativas. Errância.Resumo
Desenhado a duas mãos esse artigo oferece um mapa e modos de cartografar realizados com crianças, que sugerem uma educação (em geografia) que se responsabiliza. Em suas errâncias, contam para a gente e com a gente contam para expressar desejos - individuais e negociados - para um terreno baldio no entorno da escola. Abandono resultado da negligência do Estado e do ardil da empresa construtora de um shopping center, posicionando em permanente tensão o cotidiano local. O que podemos contra a gentrificação? Lógicas contra hegemônicas, fabulação e sentidos de coletivo são irradiados – política e poeticamente - quando de maneira tática localizam bazar, mar, casas, trabalho, lazer e escola, em resposta. Margeiam conosco em interlocução sobre imaginações geográficas, desenhos e cartografias em deriva: Barbieri (2023), Massey (2007), Deligny (2015) e Oliveira Jr (2012). Encontramos um jeito de aproximar e narrar brincante, à altura das infâncias, dialogando com Benjamin (2012) e Agamben (2005). Convocado, o saber técnico acionado na extensão universitária permite compreender a cilada do capital, já intuída pela comunidade: a construção seria impossível sem a incorporação da escola. O que podemos, geograficamente, a favor da educação pública?
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Copyright (c) 2023 Lorena Lopes Pereira Bonomo, Luciana Pires Alves

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