GEOGRAFIAS ARRUINADAS:

uma ecofenomenologia do topocídio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.75152

Palavras-chave:

coabitar, mundos mais-que-humanos, geograficidade, ruínas

Resumo

Lugares podem ser definidos e (re)significados por eventos destrutivos, disruptivos e tanatológicos que os transmutam em ruínas. Destarte, há horizontes expressivos de sentidos topocídicos a serem interpretados pelos geógrafos culturais. O presente ensaio perscruta as maneiras pelas quais o fenômeno de topocídio cria geografias arruinadas pelos múltiplos processos de flagelamento dos lugares. Para tanto, adota-se um enfoque ecofenomenológico que busca expandir as compreensões acerca de como essas problemáticas afetam os enovelamentos intersubjetivos e intercorporais de lugares mais-que-humanos. Por meio de exemplos advindos de textos literários, de obras de arte e de experiências de vida do autor, evidencia-se que os topocídios ecoam em disrupções das potencialidades do fazer-lugar criativo em contextos de covulnerabilidades de ser-na-e-da-Terra. Conclui-se que é necessário decifrar as articulações intercorporificadas de experiências pluritópicas para promover outras formas de coabitar e de coexistência nas fraturas e fissuras das ruínas.

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Biografia do Autor

Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com estágio sanduíche na Université Paris Diderot (PARIS VII). Mestre em Geografia pela UFG e graduado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Publicado

2024-03-23

Como Citar

Souza Júnior, C. R. B. de. (2024). GEOGRAFIAS ARRUINADAS:: uma ecofenomenologia do topocídio. Geo UERJ, (44). https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.75152

Edição

Seção

Artigos