GEOGRAFIAS ARRUINADAS:
uma ecofenomenologia do topocídio
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.75152Palavras-chave:
coabitar, mundos mais-que-humanos, geograficidade, ruínasResumo
Lugares podem ser definidos e (re)significados por eventos destrutivos, disruptivos e tanatológicos que os transmutam em ruínas. Destarte, há horizontes expressivos de sentidos topocídicos a serem interpretados pelos geógrafos culturais. O presente ensaio perscruta as maneiras pelas quais o fenômeno de topocídio cria geografias arruinadas pelos múltiplos processos de flagelamento dos lugares. Para tanto, adota-se um enfoque ecofenomenológico que busca expandir as compreensões acerca de como essas problemáticas afetam os enovelamentos intersubjetivos e intercorporais de lugares mais-que-humanos. Por meio de exemplos advindos de textos literários, de obras de arte e de experiências de vida do autor, evidencia-se que os topocídios ecoam em disrupções das potencialidades do fazer-lugar criativo em contextos de covulnerabilidades de ser-na-e-da-Terra. Conclui-se que é necessário decifrar as articulações intercorporificadas de experiências pluritópicas para promover outras formas de coabitar e de coexistência nas fraturas e fissuras das ruínas.
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