ESTIMATIVA E ESPACIALIZAÇÃO DA EROSIVIDADE NO ENTORNO DO RESERVATÓRIO DA UHE BATALHA (GO/MG) COM BASE EM DADOS PLUVIOMÉTRICOS

Resumo

Identificar, quantificar e espacializar fatores que condicionam os processos erosivos hídricos, como a erosividade, podem auxiliar no entendimento do processo de aporte de sedimentos para cursos d’água, bem como, no caso específico, para reservatórios de usinas hidrelétricas. Desse modo, este estudo teve por objetivo estimar e espacializar a pluviosidade e o índices de erosividade, na Área de Influência Direta (AID) do reservatório de Batalha (GO/MG). A partir do banco de dados disponibilizado pelo portal HIDROWEB da Agência Nacional das Águas (ANA), adotou-se a equação proposta por Silva et al. (1997) e para medir a acurácia dos modelos de estimativa da Erosividade adotou-se o índice de Fournier (1958) para as chuvas da região, para uma série histórica de 1991 a 2021. Para isso, as estimativas levaram em conta chuvas, mensais, anuais e sua variabilidade espacial para as regiões sudeste de Goiás e Noroeste de Minas Gerais. Por meio de uma análise descritiva e da espacialização do Índice de Erosividade (EI), no estudo da variabilidade anual, verificou-se tendência de aumento na direção aproximadamente norte-sul, em sentido sul e centro-sul, de modo análogo, no estudo da variabilidade mensal, notou-se aumento do EI também na direção aproximadamente norte-sul, em sentido sul e centro-sul, nos meses de maior índice pluviométrico. Observou-se ainda que os meses de maior pluviosidade, que correspondem aos meses das estações primavera e verão, apresentaram maiores Índices de Erosividade, classificados como alto e muito alto, exceto o mês de outubro. Para os meses mais secos, correspondentes ao outono e inverno, esses índices foram classificados como baixo e muito baixo. No geral, a erosividade média anual foi classificada como alta.