OS USOS DOS ESPAÇOS PÚBLICOS: A PRAÇA E SUA DINÂMICA NA CIDADE ATUAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.51763Palavras-chave:
Espaços Públicos, Cidade, Praça, Cultura, Montes ClarosResumo
Introdução: Os Espaços públicos bem projetados podem desempenhar importante papel tanto para a qualidade das cidades como para o bem-estar das pessoas. São muitos os benefícios que estes espaços podem trazer, como sociais, econômicos e ambientais. Ainda que tenham evoluído na forma e função ao longo da história, os espaços públicos foram sempre alvo de análises, pelo fato de serem destinados à inclusão de qualquer indivíduo, independentemente da idade, aspectos sociais, econômicos ou condições físicas. Uma das maiores preocupações das sociedades atuais é garantir aos cidadãos o que é seu por direito: a cidade. Diversas cidades já apresentam uma nova visão sobre essa questão. Rompendo a lógica de um planejamento prático moderno, buscam criar espaços de maior qualidade tanto para seus usuários, quanto para a aparência das cidades, mediante estratégias de desenho urbano e apropriação. Essa é uma realidade que evidencia a tentativa do retorno das tomadas de decisões envolvendo a escala do homem e suas vivências na cidade. Ademais, os espaços públicos são primeiro e simploriamente definidos como locais de encontro entre os diversos grupos que compõem a cena urbana. Os espaços urbanos são também construídos ao longo do tempo. Deste modo, a cidade atual é resultado cumulativo no tempo das outras cidades que existiram. Estes espaços, especialmente as praças, apresentam um mix de usos e apropriações; para os indivíduos são espaços para encontros, lazer, manifestações políticas e culturais, dentre elas a manifestação religiosa. Objetivo: Perante esse contexto, busca-se compreender os usos e apropriações da praça, como espaço público na dinâmica da cidade de Montes Claros (MG), e das manifestações culturais, especialmente no que tange a Igreja Católica presente na cidade em tela. Métodos: A pesquisa de caráter qualitativo utiliza-se como técnicas de cunho documental, a partir da consulta de dados em órgãos públicos e materiais bibliográficos científicos por meio de análise da caracterização de estudos, artigos acadêmicos, científicos, e posteriormente foram feitas visitas a campo que possibilitaram a relação teoria-empiria e registros iconográficos das praças em estudo da referida temática. Resultados: São relacionadas no artigo as principais formas de usos dos espaços públicos, sendo estes, as praças e sua dinâmica na cidade contemporânea, cidade esta, Montes Claros no Norte do Estado de Minas Gerais, analisando as praças, um breve histórico, seus usos, as igrejas presentes nestes espaços, suas influências e distintas formas de seus usos. Conclusão: Em considerações finais, os espaços públicos: as praças (abordadas neste trabalho) são inseridas nessa lógica da construção capitalista, como foi demonstrado. As praças são apropriadas distintamente pelo Estado, pelo mercado e pelos indivíduos, para estes é espaço de encontros, diálogos e ritos, apresentando assim, suas diferentes e distintas formas de usos pelos mais variados agentes produtores do espaço público urbano da cidade em tela.
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