ILHAS DE CALOR SUPERFICIAIS: FREQUÊNCIA DA INTENSIDADE E VARIABILIDADE ESPACIAL EM CIDADE DE CLIMA TROPICAL CONTINENTAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2019.40959Palavras-chave:
ilha de calor de superfície, variabilidade espacial, uso da terra, sensoriamento remoto, Landsat 8Resumo
Este artigo teve como objetivo analisar a distribuição espacial das temperaturas dos alvos e a frequência de intensidades das ilhas de calor superficiais em áreas com diferentes características de uso da terra, de cobertura vegetal, de densidade de edificação e de padrão construtivo de habitação, em Presidente Prudente/SP. Os procedimentos adotados consistiram na utilização de 24 imagens do satélite Landsat 8, banda 10, disponíveis e sem cobertura de nuvens entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2016. Os resultados mostraram que a maior frequência de altas intensidades de ilhas de calor superficiais foi registrada em conjunto habitacional de baixo padrão construtivo, seguido por bairro de médio padrão construtivo. As áreas com menor densidade construtiva e presença de solos permeáveis com cobertura vegetal rasteira e arbórea foram as que apresentaram maior frequência de baixas intensidades de ilhas de calor superficiais. A variabilidade espacial das temperaturas das superfícies no ambiente urbano e rural próximo resulta das características físicas dos alvos (tipos de materiais construtivos, impermeabilização do solo, densidade de construções e de vegetação). Estas características, decorrentes do processo de urbanização, podem contribuir para que a população mais pobre e, portanto, mais vulnerável, seja mais suscetível a situações de desconforto térmico e sujeitas a problemas de saúde.Downloads
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Publicado
2019-04-15
Como Citar
Amorim, M. C. de C. T. (2019). ILHAS DE CALOR SUPERFICIAIS: FREQUÊNCIA DA INTENSIDADE E VARIABILIDADE ESPACIAL EM CIDADE DE CLIMA TROPICAL CONTINENTAL. Geo UERJ, (34), e40959. https://doi.org/10.12957/geouerj.2019.40959
Edição
Seção
Dossiê de Climatologia da ABClima
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