A informalidade urbana das margens:
tensionamentos em comunidades lindeiras de uma ferrovia em Belo Horizonte/MG
DOI:
https://doi.org/10.12957/espaoecultura.2025.88593Resumo
A originalidade deste artigo consiste na busca pela compreensão da informalidade urbana nas margens de uma ferrovia no contexto metropolitano em uma capital Brasileira. As comunidades lindeiras são definidas como as que se encontram confinadas ou nos limites contínuos a empreendimentos lineares como ferrovias, rodovias, linhas de transmissão e dutos. Nesse sentido, o presente trabalho visa abordar os tensionamentos em que as comunidades que vivem às “margens” deste equipamento urbano e da legalidade, em razão de políticas reguladoras - constituem-se, a exceção do não planejável e logo, tensões. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica analisando o pensamento de pesquisadores que se dedicam aos estudos de questões metodológicas e epistemológicas da informalidade urbana. O objetivo central deste estudo é o de trazer luz às comunidades lindeiras por meio de conceitos teóricos da informalidade, aplicados a multiplicidade de fatores que afetam o cotidiano dos sujeitos que habitam nestas margens. Têm-se como hipótese que o ordenamento regulatório promovido por agentes do estado são os principais constituidores da informalidade existente no território objeto do estudo.
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