A PRODUÇÃO E CONSUMO DO ESPAÇO TURÍSTICO NO MUNICÍPIO DE TUTÓIA (MARANHÃO)
DOI:
https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.41902Palavras-chave:
Turismo, Tutóia, Produção do EspaçoResumo
A produção e consumo do espaço a partir de uma lógica de acumulação capitalista é uma das principais vertentes que faz engendrar o turismo. De forma que Tutóia, localizada no litoral Oriental do Maranhão passa a ser inserida nesse contexto a contar do Plano Maior de 2000. O objetivo desse artigo é analisar a produção e reprodução do turismo em Tutóia, a partir de uma visão socioespacial centrada na relação dialética entre trabalho e espaço. O caminho metodológico percorrido envolveu: 1) levantamento bibliográfico, documental e cartográfico; 2) revisão bibliográfica de autores que abordam a relação dialética da produção do espaço e turismo; 3) realização de trabalho de campo almejando à apreensão da realidade empírica do turismo em Tutóia e o registro fotográfico; 4) aplicação de 20 questionários com os turistas e entrevistas com proprietários de equipamentos turísticos; 5) análise, seleção, tabulação e interpretação dos dados e informações obtidas. A imagem turística do município de Tutóia é a de áreas protegidas, cujas referências são os mangues do Delta das Américas, as praias ainda pouco adensadas (do Amor) e as águas dos rios Barro Duro, Bom Gosto e Cristalina. Conclui-se que, em Tutóia o turismo é ofertado para uma população que é predominante de fora dessa municipalidade porque o acesso a tais imagens e potenciais não é fácil, assim como o preço da hospedagem e alimentação dificultam que a população local e da região possa usufruir dessa prática social, que é um mosaico do Brasil.Downloads
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Publicado
2016-12-11
Como Citar
SANTOS, Karlla Fabianna Lima; FERREIRA, Antonio José de Araújo. A PRODUÇÃO E CONSUMO DO ESPAÇO TURÍSTICO NO MUNICÍPIO DE TUTÓIA (MARANHÃO). Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 40, p. 113–132, 2016. DOI: 10.12957/espacoecultura.2016.41902. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/espacoecultura/article/view/41902. Acesso em: 1 maio. 2025.
Edição
Seção
ARTIGOS