TEORIA E HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31761Palavras-chave:
teoria, história da cartografia, mapasResumo
A história da cartografia tem sido dominada por um empirismo que trata a natureza de mapas como algo auto-evidente e que nega a presença de qualquer teoria. Em contraste a essa perspectiva, esta intervenção defende o ponto-de-vista segundo o qual teorias encontram-se nas raízes de todo estudo empírico, sejam elas reconhecidas ou não. O modelo progressivo e linear de desenvolvimento cartográfico, por exemplo, não é uma lei deduzida a partir de evidência histórica; caso o fosse, seria rapidamente refutado. Em vez disso, ele deriva de nossas crenças culturais acerca da natureza de mapas, o que é o mesmo que dizer que deriva de nossas teorias não examinadas. Os historiadores da cartografia precisam ser críticos no tocante aos pressupostos e pré-concepções. Discussões teóricas na história da cartografia devem ser induzidas não no sentido de debater se devemos usar teoria, mas sim de refletir sobre a que teorias deveríamos aderir. Simplesmente derrubar teorias é inadequado. Precisamos estabelecer um debate em que compreensões antigas acerca dos mapas, assim como de sua criação e seu uso, sejam substituídas por teorias melhores, ou seja, mais consistentes e coerentes.Downloads
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Publicado
2016-06-13
Como Citar
EDNEY, Matthew. TEORIA E HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 39, p. 209–220, 2016. DOI: 10.12957/espacoecultura.2016.31761. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/espacoecultura/article/view/31761. Acesso em: 2 maio. 2025.
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Seção
TRADUÇÕES