Josué de Castro (1908-1973) e a ditadura civil-militar brasileira

Resumo

O presente artigo analisa a trajetória polissêmica de Josué Apolônio de Castro (1908-1973), uma das personalidades investigadas pelo projeto de pesquisa “A UFRJ e a ditadura civil-militar (1964-1985): lugares de memória e trajetórias”, vinculado à Divisão de Memória Institucional (DMI) do Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse contexto, são analisados os principais eventos que Josué de Castro vivenciou antes e durante a ditadura civil-militar brasileira, em sua atuação no campo da geografia, sociologia, política e diplomacia. Os caminhos metodológicos partem de uma abordagem qualitativa e micro-histórica. Os resultados revelam a tensão entre a repressão ditatorial e a resistência em sua vida, na qual, mesmo à distância no exílio, buscou criar alternativas para continuar sua luta por um mundo mais justo, fraterno e igualitário. Este estudo contribui para a compreensão da importância de sua atuação, que deixou marcas indeléveis na história do Brasil e no campo internacional, servindo como inspiração para futuros estudos sobre as trajetórias impactadas pela repressão ditatorial brasileira.