Que Bom te Ver Viva (1989)

entre vozes-mulheres, traumas e re(e)xistências

Autores

Resumo

O artigo analisa o filme Que bom te ver viva (1989) da cineasta Lúcia Murat para compreender a relação entre gênero, trauma e violência no Brasil, a partir da ditadura militar (1964-1985). Partindo da hipótese de que as torturas sofridas pelas mulheres no contexto ditatorial perduram sobre toda a construção da subjetividade no pós tortura, buscamos entender como a relação entre lembrança e esquecimento demonstra-se como elemento central nos relatos proferidos pelas vítimas no filme. Examinamos, também, a maneira como o cinema possui papel significativo nas disputas de memória em países que passaram por experiências autoritárias, tornando-o fonte histórica para apreciação dos historiadores. Através das leituras feministas pós-coloniais e dos estudos historiográficos sobre memória, buscamos traçar um diálogo entre trauma, gênero e resistências. 

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Publicado

2024-10-10

Como Citar

Marinho da Cunha, M. S. (2024). Que Bom te Ver Viva (1989): entre vozes-mulheres, traumas e re(e)xistências. Dia-Logos: Revista Discente Da Pós-Graduação Em História, 18(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/81656

Edição

Seção

Dossiê