O ESTADO DA ARTE DAS RELAÇÕES DE GÊNERO

EPISTEMOLOGIAS NEGRAS E LÉSBICAS DESCONSTRUINDO A HOMOGENEIDADE COLONIAL

Autores

  • Ykaiara Miranda Rodrigues Instituto Federal Fluminense

Resumo

Partindo da premissa de que a construção social do gênero, tal como o concebemos, está intrinsecamente ligada ao projeto colonial moderno e ao desenvolvimento global do sistema capitalista, esta pesquisa busca desvelar o mito de uma suposta natureza que delimita os papéis comportamentais adequados a cada sexo e que segue enclausurando os seres humanos em categorias fixas e opostas de “homem” e “mulher”, como uma forma de justificar hierarquias entre os grupos. Nesse sentido, adota-se como perspectiva analítica, epistemologias do Sul Global que versam sobre a temática, bem como perspectivas feministas negras e lésbicas que problematizaram os discursos e os cânones estabelecidos no interior do movimento feminista. Vale dizer que essas mulheres foram as pioneiras em questionarem o modelo de mulher e de feminilidade que se perpetuou no Ocidente e por esta razão, continuam tendo suas contribuições invisibilizadas para a História.  Assim, espera-se que este estudo contribua para uma compreensão mais profunda sobre as contradições que permeiam a construção das identidades de gênero no sistema capitalista moderno.

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

MIRANDA RODRIGUES, Ykaiara. O ESTADO DA ARTE DAS RELAÇÕES DE GÊNERO: EPISTEMOLOGIAS NEGRAS E LÉSBICAS DESCONSTRUINDO A HOMOGENEIDADE COLONIAL. Dia-Logos: Revista Discente da Pós-Graduação em História, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, 2024. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/81474. Acesso em: 1 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossiê