Templos abertos: a distopia próxima do longa-metragem Divino Amor

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Resumo

Este artigo propõe uma análise da produção audiovisual Divino Amor (2019), dirigido por Gabriel Mascaro. A obra de ficção possui como foco narrativo um futuro distópico, de um Brasil, do ano de 2027, governado por um projeto de poder neofundamentalista. Nesse sentindo, investigam-se as alegorias presentes na obra que dialogam com a realidade, a partir de três eixos centrais. O primeiro diz respeito, a quem são os evangélicos no atual campo religioso nacional. O segundo discorre sobre a relação entre o enredo apresentado no filme com o crescimento de evangélicos e seus espaços de sociabilidade. Por fim, analisamos a aproximação entre o conceito de judeu não judeu de Michel Gherman com o universo criado por Mascaro.

Biografia do Autor

Caius Costa Amaral, Universidade de São Paulo

Mestrando em História pela Universidade de São Paulo - Programa de Pós-Graduação em História Social - com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Graduado em Licenciatura em História, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Membro do grupo de pesquisa "O fenômeno religiosos em Londrina (1930-1950)". Desenvolveu a Iniciação Científica intitulada "Imagens da direita no fenômeno religioso em Londrina", sob a orientação do Prof. Dr. Wander de Lara Proença. Tem interesse nos temas: bolsonarismo, direita cristã, evangélicos, fontes virtuais e História do Tempo Presente.

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Publicado

2024-07-23

Como Citar

Amaral, C. C. (2024). Templos abertos: a distopia próxima do longa-metragem Divino Amor. Dia-Logos: Revista Discente Da Pós-Graduação Em História, 17(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/78737

Edição

Seção

Dossiê