OUTROS CORPOS E VIDAS: FAMÍLIAS ESCRAVAS NÃO-BRANCAS NOS SERTÕES DO RIO GRANDE (RIBEIRA DO ACAUÃ, TOTORÓ, SÉCULOS XVIII-XIX)

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Resumo

Investiga o fenômeno das dinâmicas de mestiçagens no Totoró e suas adjacências, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Metodologicamente parte de revisão historiográfica, análise e transcrição de inventários post-mortem do sertão do Seridó. Partiu do pressuposto que o Totoró, situado na Ribeira do Acauã, não foi uma espacialidade constituída apenas por sujeitos livres e luso-brasílicos, desbravado e povoada apenas pela família Lopes Galvão, mas, também, por cativos não-brancos que constituíram núcleo familiar. Utilizando os pressupostos da História Quantitativa e Serial e da Micro-História, partindo do que foi analisado, constatou que o Totoró também foi um local formado e constituído por sujeitos e famílias de não-brancos, cativos, que também chegaram e povoaram este chão com seus descendentes, como é o caso das matriarcas Inácia, Tereza, Luiza e Maria.

Biografia do Autor

Matheus Barbosa Santos, Memorial Mateus de Medeiros Lula, da Câmara Municipal de Currais Novos/RN

Graduado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES) - Campus de Caicó (2020)/ Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFRN-CERES-PPGHC. Integra o Grupo de Pesquisa Sociedade e Cultura em Sertões Coloniais: História e Historiografia (SERCOL) - UFRN. Atualmente é Coordenador do Memorial Mateus de Medeiros Lula, da Câmara Municipal de Currais Novos/RN.

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Publicado

2024-04-19

Como Citar

Santos, M. B. (2024). OUTROS CORPOS E VIDAS: FAMÍLIAS ESCRAVAS NÃO-BRANCAS NOS SERTÕES DO RIO GRANDE (RIBEIRA DO ACAUÃ, TOTORÓ, SÉCULOS XVIII-XIX). Dia-Logos: Revista Discente Da Pós-Graduação Em História, 17(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/77083

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Artigos Livres